Washington - Indicado para comandar o Departamento do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner teve de se desculpar ontem perante o Senado por ter cometido erros em sua declaração de imposto de renda há sete anos, quando deixou de recolher cerca de US$ 34 mil em impostos.
"Foram erros causados por descuido. Eles poderiam ter sido evitados, mas não foram intencionais, disse Geithner. "Gostaria de me desculpar perante este comitê (de Finanças do Senado) por fazê-lo perder tanto tempo com esse assunto, afirmou.
Nos EUA, o chefe do Tesouro é responsável pela supervisão do comando do Internal Revenue Service (IRS, equivalente à Receita Federal no Brasil).
Geithner deixou de pagar os impostos quando trabalhava no Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2001. Como o Fundo tem centenas de funcionários não-americanos, e que não são obrigados a pagar certos impostos nos EUA, o recolhimento não é automático, mas realizado por meio do preenchimento de formulários específicos. Foram alguns deles que Geithner não preencheu.
Além disso, Geithner acabou mudando de emprego três vezes em 2001: do FMI para o Council on Foreign Relations e finalmente para o próprio Tesouro dos EUA, em outro cargo. Ele afirma que isso contribuiu ainda mais para a confusão que fez em sua declaração de renda daquele ano.
- Obama congela salários de sua equipe e promete transparência
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta