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Otto Perez Molina, um ex-general que suavizou sua imagem de "punho de ferro" para promover programas sociais e a democracia na Guatemala, está liderando a corrida nas eleições presidenciais no país, que estão sendo realizadas neste domingo (11).

Os eleitores, desapontados com o atual governo do presidente, Álvaro Colom, na luta contra o crime, indicaram que Molina pode ser a melhor pessoa para comandar a nação, que tem uma das mais altas taxas de homicídios do Hemisfério Ocidental. Segundo o Banco mundial, a Guatemala tem uma taxa de 45 homicídios por cada 100 mil habitantes.

Se vencer, Molina, que perdeu para Colom em 2007, será o primeiro líder militar a ser eleito presidente na Guatemala desde que a democracia foi restaurada no país em 1986, após as ditaduras militares nas décadas de 1970 e 1980.

Pesquisas recentes indicaram que Perez tinha o apoio de 48% dos eleitores, seguido pelo empresário Manuel Baldizon, com 18% das intenções de voto, e Eduardo Suger, com 10%. Todos os candidatos são de direita.

Entre um grupo de 10 candidatos, somente Rigoberta Menchu, prêmio Nobel da Paz e ativista maia, é de esquerda, com 2% das intenções de voto.

Perez precisa de mais de 50% dos votos para evitar um segundo turno em novembro.

As pesquisas também indicaram que cerca de 11% dos eleitores planejam votar em branco. As informações são da Associated Press.

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