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O general colombiano Rubén Darío Alzate, que foi sequestrado pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e libertado no domingo, após 14 dias de cativeiro, pediu demissão do cargo. Com 33 anos de carreira, ele fez o anúncio em sua primeira aparição à imprensa após o sequestro.

Mais cedo, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, havia pedido que o Exército explicasse as circunstâncias do sequestro. Santos exigiu ainda que Alzate esclarecesse o que havia feito para ter colocado sua equipe em risco.

O militar foi capturado no dia 16 de novembro em Chocó, no oeste do país, com o cabo Jorge Rodríguez e a advogada Gloria Urrego. O crime levou à suspensão das negociações de paz entre o governo e a guerrilha.

O general admitiu ter violado os protocolos de segurança. Ele disse que adentrou o território dominado pelas Farc para visitar um projeto de desenvolvimento econômico coordenado pela advogada Urrego. Alzate também afirmou que estava desarmado, trajado como civil e sem escolta

"Nos sequestraram quando estávamos totalmente indefesos, o que é uma grave violação dos direitos humanos", afirmou. Um grupo do governo viajou a Havana, em Cuba, para se reunir com os negociadores da guerrilha

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