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Londres (EFE) – Bancos biológicos estão sendo montados em alguns países para armazenar informações genéticas e dados diferentes pacientes e, desta forma, prevenir as doenças que surgirão a partir de mudanças no ritmo de nossas vidas. Mal da vaca-louca, ebola, resistência a antibióticos, fadiga crônica, fibromialgia, hantavirose, gripe aviária, novos tipos de câncer e alergias, distúrbios alimentares... Estas são só algumas das dezenas de doenças e desordens que surgiram recentemente e afetam cada vez mais pessoas. Outros males são tão recentes que ainda nem foram estudados ou batizados.

Nas próximas décadas surgirão doenças totalmente desconhecidas. Para evitar as "pragas do futuro" e melhor combatê-las, os cientistas estão coletando dados genéticos e biológicos de doentes e micróbios para conhecer como é o inimigo.

Vida em tubos

Na Clínica Universitária de Kiel, na Alemanha, funciona um biobanco que guarda informações genéticas de pessoas doentes e saudáveis. Este material é estudado para evitar o surgimento de doenças decorrentes das mudanças no estilo de vida do homem. Dentro daquele que será o maior banco de dados biológicos alemão, em vários tubos de ensaio amarelos identificados com a palavra Popgen, uma abreviatura para "Recrutamento Genético Populacional de Pacientes e Grupos de Controle", são armazenadas, em refrigeradores blindados mantidos a 80 graus abaixo de zero, amostras de sangue e de DNA.

Os biobancos poderã ajudar na identificação das mudanças genéticas responsáveis pela aparição de doenças e, assim, elevar as chances de evitá-las. Os especialistas também esperam que a coleta de informação genética sirva para melhorar os tratamentos, elevando sua eficácia médica e reduzindo seus efeitos colaterais.

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