As forças do Ministério do Interior da Geórgia mataram 11 homens armados, e três soldados foram mortos, em uma operação para libertar reféns perto da fronteira com a Rússia, informou o ministério nesta quarta-feira (29).
Cinco oficiais do Ministério do Interior foram feridos perto da fronteira com a região russa de Daguestão, segundo o ministério, mas não foi informada a nacionalidade dos homens armados ou se eles tinham entrado no país vindos da Rússia.
Se os homens forem mesmo da Rússia, o incidente poderia aumentar a tensão entre Rússia e Geórgia, cujas relações ainda são complicadas após uma guerra de cinco dias em agosto de 2008 sobre duas regiões separatistas da Geórgia apoiadas pela Rússia.
"Nós não podemos falar sobre a nacionalidade ou origem deste grupo terrorista até o final da operação", disse a porta-voz do Ministério do Interior georgiano Salome Makharadze.
Ela contou que o ministério havia enviado soldados para a região no norte do país na terça-feira para ajudar a polícia local que procurava libertar vários reféns. Um número indeterminado de reféns havia sido libertado e houve pelo menos uma troca de tiros durante a operação, acrescentou ela.
Um impasse continuava nesta quarta-feira, com as tropas cercando seis militantes em um desfiladeiro da montanha do Cáucaso.
O Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB), que está encarregado da guarda da fronteira, não quis comentar. O Ministério de Relações Exteriores russo também não quis comentar.
A Rússia enviou tropas para a Geórgia em agosto de 2008, repelindo uma ofensiva georgiana que visava obter o controle da região separatista de Ossétia do Sul, que tem cuidado de seus próprios assuntos, com o apoio de Moscou, por 20 anos.
-
Governo quer cobrar “imposto do pecado” sobre carro, refrigerante, petróleo e minério
-
Profissionais liberais de 18 áreas terão direito a alíquota reduzida em novos impostos
-
Proposta do governo para simplificar impostos tem 499 artigos; confira a íntegra
-
Indecisão na escolha de vice de Ricardo Nunes pode ser estratégia do prefeito de São Paulo
Deixe sua opinião