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O Ministério do Planejamento da Argentina anunciou ontem que fará uma intervenção de 15 dias na empresa Trenes de Bue­­nos Aires, concessionária responsável pelo ramal Sarmiento, on­­de ocorreu o acidente que deixou 51 mortos e 703 feridos na última quarta-feira.

De acordo com o titular da pas­­ta, Julio De Vido, o controle da linha e do ramal Mitre foi decidida no último fim de semana pela presidente Cristina Kirchner. O ministro também afirmou que o controle das operações pelo Es­­tado será "preventivo, cautelar e transitório", ainda que não tenha dito o que possa ocorrer após o prazo de intervenção.

Durante o período, funcionários da Secretaria de Transportes realizarão auditorias sobre a in­­fraestrutura do sistema ferroviário metropolitano.

As duas linhas, que transportam diariamente 300 mil pessoas, poderão sofrer redução de composições e mudanças de ho­­rário.

Na segunda-feira, a imprensa argentina divulgou um áudio revelando que o maquinista do trem que se chocou contra uma plataforma na Estação Once não alertou o centro de controle ferroviário sobre uma falha do sistema de freios. A gravação mostra que o maquinista só se comunicou com o centro de controle no início de seu turno.

Ontem, outro trem da linha Sarmiento registrou um princípio de incêndio ao se aproximar da estação Once, em Buenos Ai­­res.

O incidente aconteceu por volta das 7h30, quando a formação passava por um conserto na estação e um fusível explodiu, provocando faíscas e deixando o maquinista ferido com queimaduras leves. O serviço da linha não foi afetado.

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