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Venezuelanos continuam revoltados com a morte de um estudante de 14 anos, enterrado ontem. | Jorge Castellanos/Efe
Venezuelanos continuam revoltados com a morte de um estudante de 14 anos, enterrado ontem.| Foto: Jorge Castellanos/Efe

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e número dois do chavismo, Diosdado Cabello, apresentou na noite de quarta-feira (25) supostas provas de um plano da oposição para derrubar o presidente do país, Nicolás Maduro.

Durante seu programa semanal Con el Mazo Dando, transmitido pela emissora estatal VTV, Cabello apresentou áudios de uma conversa telefônica que afirma ser do presidente do partido opositor Copei, Antonio Ecarri, com o secretário do partido, Rogelio Díaz.

Diálogo

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou nesta quinta-feira (26) que está preocupado com a situação da Venezuela e que apoia os esforços dos países da região para relançar o diálogo entre o governo e a oposição.

Durante a conversa, os dois convocam ações nas ruas e afirmam que um golpe de Estado é o caminho para uma mudança radical no país.

Ainda durante o programa, uma série de áudios atribuídos ao tenente reformado da Aeronáutica Luis Hernando Lugo Calderón mostram um plano de ataque com aviões a alvos específicos em Caracas e a gravação de um vídeo para exigir a renúncia de Maduro.

Segundo o programa, Calderón revelou que o tenente Henry Zalazar o convidou a participar do vídeo que iria ser feito em ocasião do golpe de Estado, que estaria sendo gestado desde o ano passado.

Temor

Em uma entrevista ao jornal El País do Uruguai, que será publicada no sábado (28), o presidente do Uruguai, José Mujica, disse teme um golpe de Estado de militares de esquerda na Venezuela.

“Faço votos e farei tudo o que puder e que estiver ao meu alcance para que as questões se resolvam dentro da Constituição. Eles têm uma Constituição libertária feita por [Hugo] Chávez [morto em 2012] em que se prevê um plebiscito revogatório no meio do processo”, relembrou Mujica. No domingo (1.º), Maduro deve participar no Uruguai da posse do presidente eleito Tabaré Vázquez.

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