O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou nesta segunda-feira a queima de um exemplar do Alcorão, qualificando essa atitude como "não-americana". Segundo a administração norte-americana, porém, a queima do livro sagrado do islamismo não justifica o assassinato de funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) no Afeganistão.

CARREGANDO :)

"Nós condenamos absolutamente a queima de um texto sagrado. Nós pensamos que isso é antiamericano e inapropriado", disse o porta-voz da Casa Branca Jay Carney a repórteres. Sobre a violência na cidade de Mazar-e-Sharif, no norte afegão, na última sexta-feira, que resultou em 22 mortos, incluindo sete funcionários estrangeiros da ONU, Carney disse que "absolutamente nada" justificava tais atos.

O exemplar do Alcorão foi queimado em uma igreja evangélica da Flórida. O evento foi aberto ao público, porém menos de 30 pessoas compareceram. A queima ocorreu sob a supervisão do pastor Terry Jones, que já havia ameaçado queimar o livro sagrado para marcar o aniversário do 11 de Setembro nos EUA, no ano passado. A simples ameaça de queima havia gerado grandes protestos no Afeganistão. As informações são da Dow Jones.

Publicidade
Veja também
  • Polícia mata soldados da Otan; protestos continuam no país
  • Enviado da ONU promete ficar no Afeganistão apesar de ataque
  • Revolta contra queima de alcorão avança no Afeganistão
  • Dois policiais morrem em protestos no sul do Afeganistão
  • Protesto em escritório da ONU mata sete no Afeganistão
  • Manifestantes afegãos matam até 20 funcionários da ONU
  • Conselho de Segurança condena ataque contra ONU no Afeganistão
  • Novo protesto por queima de Alcorão deixa 9 mortos