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Uma semana depois do pior terremoto dos últimos 50 anos, o Chile tenta reconstruir parte do país destruído. O subsecretário do Interior, Patrício Rosende, fez um balanço das consequências dos abalos sísmicos e tsunamis registrados no país desde o último sábado (27). Segundo ele, o único local do país que ainda está isolado é Tubul Cove - na província de Arauco. Mas ele afirmou que o Ministério das Obras Públicas intensifica o trabalho de reconstrução de pontes e estradas.

Oficialmente, 279 morreram e 327 pessoas foram presas por envolvimento em tumultos. Para evitar o agravamento das tensões nas áreas atingidas, o governo decretou toque de recolher em várias cidades.

Segundo Rosendo, em relação à segurança pública, o país está em ordem. Nas últimas 24 horas, houve apenas alguns registros de protestos pacíficos solicitando o restabelecimento do fornecimento de eletricidade.

O subsecretário afirmou que o esforço é para garantir a distribuição de alimentos para as vítimas. De acordo com ele, cerca de 250 mil pessoas recebem diariamente três refeições doadas pelo governo federal com apoio das autoridades estaduais e municipais, além de entidades civis.

Na tentativa de evitar epidemias o Ministério da Saúde lançou campanhas de vacinação contra a hepatite A e tétano nas áreas atingidas pelos terremotos e tsunamis. Paralelamente foram instalados hospitais de campanha para os atendimentos de emergência.

Apenas na região que vai de Valparaíso a Araucanía – uma das mais afetadas pelos fenômenos naturais -, há 13 hospitais de campanha em funcionamento. De acordo com ele, há capacidade para o atendimento de emergência de 400 pessoas por dia, mais sete leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), centro cirúrgico, laboratório e unidade de diálise, além do apoio de 47 profissionais.

De acordo com Rosendo, o abastecimento de água se restaura de forma gradual, na região de Valparaíso. De forma semelhante, a telefonia móvel e fixa nas áreas de Valparaíso e metropolitana de Santiago voltam à normalidade.

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