O governo do Equador informou nesta sexta-feira (1º) que ainda não pode ficar totalmente tranquilo após os protestos de um grupo de policiais no dia anterior, e advertiu que atacará as raízes da manifestação que terminou num violento enfrentamento com militares.
Aos poucos, o país andino recuperava a calma depois de protestos contra a retirada de benefícios econômicos para os policiais.
Um grupo da categoria chegou a manter o presidente Rafael Correa retido num hospital por mais de 10 horas, fato classificado pelo governo equatoriano como tentativa de golpe de Estado.
"Não podemos cantar vitória totalmente. No momento, a situação está controlada, mas não podemos confiar. A tentativa golpista possivelmente tenha umas raízes por aqui, e é preciso buscá-las e erradicá-las", disse o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, a jornalistas.
Violentos confrontos entre policiais e militares ocorreram na noite de quinta-feira durante uma operação para resgatar Correa de um hospital onde ele foi tratado após ter sido atacado por manifestantes.
- Chávez ataca EUA após Unasul apoiar governo de Correa
- Lula condena o que classifica de tentativa de golpe no Equador
- Chefe de polícia do Equador renuncia após rebelião
- Peru reabre fronteira com Equador após violentos protestos
- Presidente do Equador deixa hospital em meio a tiroteio
-
Risco de “farra fiscal” com medidas de ajuda ao RS preocupa economistas
-
Michelle e Tarcísio ganham força em pesquisa e sucessão de Bolsonaro se afunila
-
Ex-advogado de Trump diz que gerenciou US$ 420 mil em cheques para silenciar Daniels
-
Um BC dividido entre “bolsonaristas” e “lulistas”? O que revela a ata da última reunião