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Buenos Aires (Reuters) — O governo argentino acusou ontem grupos radicais e sindicalistas de esquerda de se infiltrarem em um protesto de passageiros de trens nos subúrbios de Buenos Aires, e provocar violentos incidentes às vésperas da chegada dos líderes que participarão da Cúpula das Américas. "Foi um incidente bem planejado. Nenhum vizinho em nenhum lugar do mundo bota fogo em uma estação ou em um trem", disse Aníbal Fernández, ministro argentino do Interior.

O governo, no entanto, praticamente descartou uma ligação do tumulto – um dos mais violentos desde a crise política de 2002 – com a cúpula que será realizada na cidade de Mar del Plata, 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires, com a presença de George W. Bush e de líderes de outras 33 nações. Fernández disse ter notado integrantes de organizações radicais entre os manifestantes. Os distúrbios, que deixaram 87 pessoas detidas e 12 feridos, começaram quando um grupo de supostos passageiros, indignado com a demora do serviço de trens, incendiou 15 vagões de duas formações na estação Haedo, a oeste de Buenos Aires. A confusão se espalhou pelas ruas próximas.

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