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Ditador russo, Vladimir Putin, utiliza atentado de Moscou para aumentar tropas na Ucrânia
Ditador russo, Vladimir Putin, utiliza atentado de Moscou para aumentar tropas na Ucrânia| Foto: EFE/EPA/Alexander Zemlianichenko

Cerca de 16 mil russos se alistaram para lutar na Ucrânia depois do atentado do último dia 22 de março que deixou 144 mortos e cerca de 500 feridos na casa de espetáculos Crocus City Hall, nos arredores de Moscou, segundo informou nesta quarta-feira (3) o Ministério da Defesa da Rússia.

“Nos últimos dez dias, cerca de 16 mil cidadãos assinaram contratos para participar na operação militar especial (o jargão oficial russo para classificar a guerra na Ucrânia)”, afirmou a pasta em um comunicado publicado no Telegram.

Segundo o departamento militar, até 1.700 pessoas comparecem diariamente aos centros de seleção para o alistamento por contrato. “Nas entrevistas (…), a maioria dos candidatos menciona a vontade de vingar os mortos na tragédia ocorrida em 22 de março de 2024 como principal motivação para a assinatura do contrato”, alegou o governo.

O ataque terrorista contra o Crocus City Hall foi reivindicado pelo Estado Islâmico da Província de Khorasan (ISPK), mas as autoridades russas insistem que o rastro do atentado sangrento leva à Ucrânia, uma acusação que o governo de Kiev nega categoricamente.

Os investigadores russos reconhecem o envolvimento de islamitas no ataque, mas sustentam que receberam “quantias significativas de dinheiro e criptomoedas da Ucrânia” para preparar o ataque.

Na segunda-feira (1º), o Serviço de Espionagem Estrangeira da Rússia (SVR) relacionou o atentado terrorista aos ataques ucranianos dos últimos meses contra as regiões fronteiriças russas. Até agora, as forças de segurança de Moscou relataram a prisão de 15 pessoas vinculadas ao ataque.

Todos os detidos são de etnia tadjique, incluindo os quatro suspeitos de serem os autores materiais do massacre na casa de espetáculos. (Com Agência EFE)

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