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LONDRES - Com a rainha Elizabeth II à frente, a Grã-Bretanha lembrou nesta terça-feira na catedral de St. Paul, as vítimas dos atentados de 7 de julho passado em Londres, que deixaram 56 mortos e 700 feridos.

Cerca de 2.300 pessoas lotaram a igreja, entre elas sobreviventes da tragédias, famílias das vítimas e membros da polícia e do serviço de emergência, para uma missa celebrada pelo arcebispo de Canterbury, Rowan Williams. O primeiro-ministro Tony Blair, prefeito de Londres, Ken Livingstone, e vários ministros participaram da cerimônia.

Em 7 de julho passado, quatro terroristas detonaram explosivos escondidos em mochilas em três vagões de metrô e em um ônibus de dois andares, no primeiro ataque suicida realizado no país. Duas semanas mais tarde, em 21 de julho, quatro terroristas tentaram explodir bombas também em três estações de metrô e em um ônibus. Só que desta vez, o complô falhou, porque os detonadores não funcionaram. Um dia depois, o brasileiro Jean Charles de Menezes foi morto por policiais ao ser confundido com um terrorista na estação de Stockwell, em Londres.

Durante da homilia, o arcebispo de Canterbury afirmou que o "terrorismo é um inimigo não apenas de um sistema ou de um governo, mas da idéia de que cada um de nós é único, responsável e insubstituível".

A cerimônia buscou enfantizar a diversidade religiosa e cultural de Londres e das vítimas dos atentados.

Após os atentados de 7 de julho, a Scotland Yard abriu uma investigação, considerada a "mairo de toda a história criminal" da Grã-Bretanha, para apurar quem forneceu apoio aos quatro terroristas. No entanto, até hoje, ninguém foi acusado formalmente.

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