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Protesto: ativista do Greenpeace escala torre de resfriamento de usina nuclear espanhola | REUTERS/Greenpeace/Divulgação
Protesto: ativista do Greenpeace escala torre de resfriamento de usina nuclear espanhola| Foto: REUTERS/Greenpeace/Divulgação

O Greenpeace anunciou que ativistas escalaram nesta terça-feira uma torre de resfriamento de uma usina nuclear espanhola, e o grupo ambientalista exortou a entidade reguladora a rejeitar o plano da usina de renovar seu alvará de funcionamento no próximo mês.

O Conselho de Segurança Nuclear (CSN) disse que a usina de Cofrentes, de 1.000 megawatts, declarou alerta de emergência mas está operando normalmente, depois de 14 ativistas terem penetrado através de sua barreira perimetral.

"Pedimos ao governo, empregadores e sindicatos que dêem seu apoio inequívoco à energia renovável, com seu potencial enorme de geração de empregos, e esqueçam a energia nuclear, que não apenas é suja e perigosa, como gera relativamente poucos empregos", disse um comunicado do Greenpeace.

O alvará de funcionamento da usina de Cofrentes é válido até 20 de março, e um mês antes disse o CSN deve decidir se a usina tem condições de segurança para operar por outros dez anos.

Cofrentes pertence integralmente à Iberdrola, a maior empresa de fornecimento de eletricidade da Espanha.

A decisão terá que ser obedecida obrigatoriamente apenas se o CSN recomendar o fechamento da usina, uma das oito que fornecem 20 por cento da eletricidade consumida no país. Se não, a decisão final caberá ao Ministério da Indústria.

Fotos postadas no site do Greenpeace na Internet mostraram as palavras "Perigo Nuclear" pintadas na lateral da torre de 125 metros de altura e uma faixa com o slogan "Fechemos Confrentes agora".

Embora o governo espanhol tenha excluído a possibilidade de construir novas usinas nucleares e determinado que a usina mais velha de Garona seja fechada em 2013, seu plano de geração elétrica prevê que as outras sete usinas continuem em funcionamento em 2020.

O alvará de Cofrentes poderá ser renovado por dez anos sem infringir o limite atual de 40 anos de funcionamento das usinas nucleares na Espanha.

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