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Os turistas que chegavam dos cruzeiros no porto de El Pireo tiveram que recorrer a um minitrem da Prefeitura para poder chegar até seus hotéis | EFE
Os turistas que chegavam dos cruzeiros no porto de El Pireo tiveram que recorrer a um minitrem da Prefeitura para poder chegar até seus hotéis| Foto: EFE

Uma nova greve do transporte público em Atenas, que se estendeu ao serviço de trens e táxis de todo o país, voltou a causar graves problemas de tráfego nas ruas da capital e provocou uma interrupção generalizada da atividade econômica.

O metrô, os ônibus, o bonde e os trens ficaram parados em Atenas nesta quarta-feira, sem nenhuma garantia de serviços mínimos, em uma greve para protestar contra as demissões e a fusão das empresas do setor.

Com a falta de transporte público, os atenienses recorreram em massa ao veículo particular, o que provocou engarrafamentos de até cinco quilômetros nas principais avenidas da cidade.

O único transporte coletivo que funcionou nesta quarta-feira foi a linha de ônibus organizada pelo Ministério de Transporte para conectar o centro da capital com o aeroporto.

Os turistas que chegavam dos cruzeiros no porto de El Pireo tiveram que recorrer a um minitrem da Prefeitura para poder chegar até seus hotéis e embarcar nos ônibus turísticos que fazem um percurso pelas áreas monumentais.

Os taxistas se juntaram a esta nova greve para protestar contra a decisão do Governo de liberalizar o setor e abrir a concessão de licenças qualquer pessoa que solicite. A categoria anunciou que continuará com os protestos nesta quinta-feira.

Os funcionários da Fazenda e Alfândega também se uniram à greve, em protesto aos planos do Governo de cortar os salários e o número de trabalhadores públicos.

A paralisação destes funcionários prejudicou a campanha de inspeções fiscais iniciada para conter a evasão de impostos.

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