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A revista Newsweek e a companhia aérea Delta foram vítimas nesta terça-feira de ciberataques em suas contas no Twitter e no Facebook, respectivamente, mas ainda não foi possível estabelecer se estão vinculados com um grupo afiliado ao Estado Islâmico (EI) que reivindicou o ataque à publicação.

O Twitter da revista "Newsweek" foi invadido com publicações que pediam uma "ciberjihad" contra os Estados Unidos, publicou dados do Pentágono e desejou à primeira-dama do país, Michelle Obama, "um São Valentim sangrento".

"Enquanto os Estados Unidos e seus satélites estão matando nossos irmãos na Síria, no Iraque e no Afeganistão, nós estamos destruindo sua ciberseguridade nacional a partir de dentro", afirmava o texto publicado no Twitter da revista ao redor das 10h45 (local, 12h45 em Brasília).

O grupo se autodenomina "O cibercalifado Estado Islâmico" e ameaçou os americanos: "Sabemos tudo sobre vocês e seus parentes e estamos muito mais perto do que jamais imaginariam. Não haverá piedade para os infiéis!".

Durante o ciberataque também publicaram uma lista de "valentes mujahedins", documentos que seriam do Pentágono com dados de soldados americanos, assim como um tweet em que diziam a Michelle Obama: "estamos monitorando você, a suas filhas e a seu marido".

Finalmente, incluíram uma mensagem dizendo "Je suis ISIS" (em referência ao hashtag "Je Suis Charlie" após os ataques contra a revista Charlie Hebdo).

Todos os tuítes desapareceram da conta dez minutos depois e a própria revista informou que os responsáveis pelo ciberataque são os mesmos que já haviam hackeado as contas da cantora Taylor Swift e a do Comando Central dos EUA.

"Pedimos desculpas a todos os nossos leitores pelo conteúdo ofensivo que foi publicado neste tempo e estamos trabalhando para reforçar as medidas de segurança a partir de agora em nossa redação", afirmou a diretora da revista, Kira Bindrim.

A conta da companhia aérea Delta no Facebook também foi hackeada.

O ataque não foi ainda atribuído a nenhum grupo e o conteúdo não guarda relação com o da Newsweek, mas a companhia, após eliminar a mensagem, também pediu "sinceras desculpas pelo conteúdo não autorizado e desagradável que foi publicado".

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