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O grupo islamita Frente al Nusra reivindicou nesta terça-feira o ataque da segunda-feira (8) à noite a uma sede da Inteligência da Força Aérea síria na cidade de Harasta, nos arredores de Damasco, que, segundo um grupo opositor, causou dezenas de vítimas.

Em comunicado em sua página de Facebook, o Frente al Nusra explicou que um suicida que conduzia um automóvel carregado com nove toneladas de explosivos o detonou contra o edifício governamental, situado na estrada que leva à província de Homs na altura de Harasta.

Menos de meia hora depois, outro terrorista suicida fez explodir uma "ambulância bomba" carregada com uma tonelada de explosivos para "atacar os sobreviventes dos serviços secretos aéreos e às pessoas que tentaram ajudar-lhes após a primeira explosão", acrescentou o grupo na nota, cuja autenticidade não pôde ser verificada.

Ambas explosões foram seguidas do lançamento de bombas contra a sede da Força Aérea.

Em declarações à Agência Efe por telefone, o diretor do opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abderrahman, afirmou que pelo menos 20 pessoas morreram ou ficaram feridas nesse atentado, embora ainda não tenha um número preciso.

Por enquanto, nenhuma outra organização opositora informou sobre as vítimas neste ataque, que não foi confirmado pelo regime de Damasco.

Nos últimos meses, o Frente al Nusra assumiu vários atentados suicidas na Síria e o assassinato de um conhecido apresentador da televisão oficial, Mohamad al Said, sequestrado perto de sua casa nos arredores da capital no dia 20 de julho.

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