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O movimento alemão "Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente" (Pegida) suspendeu neste domingo (18) a manifestação marcada para amanhã (19) em Dresden, no leste do país, "por motivos de segurança", após informar que um de seus líderes recebeu ameaças de morte jihadistas.

Pegida comunicou a decisão a seus seguidores através de sua página no Facebook, e explicou que se viu "forçado" a suspender o ato para evitar "efeitos colaterais" aos participantes e após conversar com os responsáveis das forças de segurança da cidade e do estado da Saxônia.

Os responsáveis do movimento afirmaram que a "ameaça abstrata" que o Ministério do Interior reconheceu que pesa sobre a Alemanha se transformou em uma "ameaça de morte concreta" contra um de seus líderes.

"Sua execução foi ordenada pelos terroristas do Estado Islâmico", acrescentaram.

A passeata de amanhã seria a 13ª manifestação do Pegida em Dresden, onde na segunda-feira passada, após os atentados jihadistas de Paris, chegou a levar 25 mil pessoas às ruas, batendo um novo recorde nas manifestações organizada toda semana na capital saxã.

O Pegida ressaltou que forças terroristas serem capazes de impedir o exercício de um direito constitucional representa um "grave prejuízo" para a liberdade de expressão, mas optou por dar prioridade à segurança.

Com o cancelamento, o grupo pediu "a todos os europeus que são a favor da liberdade de expressão e contra os fanatismos religiosos" que coloquem em suas janelas uma bandeira nacional e uma vela.

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