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Atiradores mataram dois policiais e 15 fiéis em uma igreja no Quênia. Outras 40 ficaram feridas. O comandante da polícia, Philip Ndolo, declarou que quatro homens estiveram envolvidos no ataque, que ocorreu na cidade de Garissa. Dois atiradores entraram na congregação enquanto outros dois esperavam do lado de fora. Quando os fiéis começaram a correr, depararam-se com balas dos homens que estavam de fora. Na mesma cidade, outra igreja foi alvo de uma granada. Três pessoas ficaram feridas.

"Estávamos concentrados na oração, nos preparando para dar as nossas oferendas", disse um paroquiano. "Ouvimos primeiro um forte barulho dos tiros do lado de fora, que pensamos vir do teto. Depois nos vimos diante de tiros, que nos obrigaram a deitar no chão. Repentinamente, havia um tiroteio por todos os lados. Todos gritavam e gemiam de dor", afirmou.

Investigação

"Não estamos acostumados a esse tipo de ato", contou o prefeito de Garissa, Ismail Garat. "Realmente queremos saber quem são essas pessoas sem coração que fizeram isso." O chefe da polícia disse que uma investigação será conduzida. Entretanto, muitos quenianos apontam o grupo Al-Shabab, o mais perigoso da Somália e que tem ligações com a Al-Qaeda como o autor dos ataques.

Os policiais mortos ontem faziam guarda em frente à igreja devido ao aumento da violência na região, próxima à fronteira com a Somália. Os militantes islâmicos do país têm feito das igrejas cristãs um alvo comum.

Garissa é uma das maiores cidades do Quênia na divisa com a Somália, e fica próxima ao campo de refugiados somalis de Dadaab.

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