A atual presidente, Dalia Grybauskaité, lidera as eleições presidenciais da Lituânia realizadas neste domingo (11), mas tudo indica que será necessária um segundo turno no próximo dia 25.
Segundo os dados preliminares da Comissão Eleitoral, com 45% dos votos apurados, Grybauskaité obteve 45,34%, embora ninguém duvide que a presidente se reelegerá.
Em segundo lugar está o social-democrata Zigmantas Balcytis, com 14,23% dos votos, e será o rival de Grybauskaité.
O candidato do Partido do Trabalho, Arturas Paulauskas, com 12,91 %, ficou em terceiro.
A atual presidente era favorita à reeleição, em eleições marcadas pela crise na Ucrânia e as "ambições imperialistas" da Rússia.
Poucos são os analistas que descartam que a antiga comissária europeia de Orçamento seja reeleita, devido a grande distância que a separa do segundo colocado, atual deputado do parlamento Europeu.
Na Lituânia o chefe de Estado é responsável pela política externa, pode vetar leis e apresentar aos candidatos a membros do governo para aprovação parlamentar, mas não é responsável pelos sucessos ou fracassos do governo interno.
Grybauskaité sofre, no entanto, o desgaste de cinco anos de austeridade, que obrigaram muitos jovens lituanos a emigrar.
A presidente apoiou sempre os cortes em salários e pensões, o que tirou a economia lituana do colapso, mas empobreceu a população, que era muito otimista com a entrada na União Europeia, há dez anos.
Grybauskaité decidiu centrar seus últimos dias de campanha na tensão em torno da Ucrânia, e a Lituânia se mostrou um dos maiores críticos ao presidente russo, Vladimir Putin.
Em uma tentativa de reduzir a dependência energética do gigante gasístico russo Gazprom, também respaldou a construção do primeiro terminal de gás liquidificado da Lituânia.
Solteira e sem filhos, aos 58 anos Grybauskaité é comparada com a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, por seus firmes princípios e sua intransigência.
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