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Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó
Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó| Foto: FABRICE COFFRINI/AFP

A oposição ao ditador Nicolás Maduro não descansará "até conquistarmos nossa segunda independência", disse Juan Guaidó em discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, nesta quinta-feira (23), ao representar a Venezuela no evento do qual o país não participava há 28 anos.

O líder, que está na Europa em busca de apoio na luta contra Maduro, afirmou que a oposição manteve a "unidade na Venezuela apesar do terror da ditadura" e lembrou que a Assembleia Nacional é o "único órgão eleito pelo voto popular".

"Se tivermos que pular muros para ter que ir trabalhar, como tivemos que fazer com os deputados, faremos", disse ele, referindo-se às recentes tentativas da ditadura chavista de impedir o acesso dos congressistas ao Parlamento.

Um dia antes, em discurso no Parlamento Europeu, em Bruxelas, Guaidó pediu que a União Europeia aumente a pressão sobre o regime de Maduro por meio de mais sanções. Segundo ele, a diplomacia até agora não surtiu efeito contra o chavismo. "É sádico o que ele (Maduro) está fazendo. Ele está torturando pessoas, está prendendo pessoas".

Guaidó afirmou também que pretende voltar à Venezuela, mesmo sabendo que não é seguro. "Sim, corri risco ao sair. Meu retorno será arriscado", disse em entrevista coletiva, após conversas com parlamentares europeus. Nesta semana, segundo denúncia da oposição, agentes do regime chavista fizeram buscas no escritório de Guaidó em Caracas e prenderam um de seus aliados, o deputado Ismael León.

Conteúdo editado por:Isabella Mayer de Moura
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