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Vista aérea de área alagada na Guatemala | AFP
Vista aérea de área alagada na Guatemala| Foto: AFP

O presidente da Guatemala, Álvaro Colom, decretou neste domingo "estado de calamidade pública" em nível nacional devido às fortes chuvas que castigam o país desde terça-feira passada, depois da morte de 28 pessoas pela tragédia.

O líder disse que a medida, que ficará 30 dias em vigor, tem como objetivo facilitar o uso de recursos financeiros do Estado para atender à emergência climática que afetou mais de 147 mil pessoas, e prejudicou mais de 9,6 mil de forma direta.

O diretor da Coordenadora Nacional para a Redução de Desastres (Conred), Alejandro Maldonado, afirmou que 20 pessoas ficaram feridas e duas desaparecidas, 5.520 estão em abrigos temporários e 6,9 mil tiveram de ser removidas de suas casas em nível nacional.

As autoridades indicaram que o número de mortos e desabrigados pode aumentar nas próximas horas, já que os organismos de socorro junto a membros do Exército trabalham no atendimento de diversas emergências em vários pontos do país.

O decreto de estado de calamidade pública, disse Colom, será publicado nesta segunda-feira no "Diário Oficial" para que a medida entre imediatamente em vigor.

As chuvas, que aumentaram na Guatemala desde meio-dia local de sábado (15h de Brasília), são produzidas por um novo sistema de baixa pressão situado no litoral do Caribe, que provocou estragos nas regiões norte e centro do país.

As chuvas provocaram mais de 50 deslizamentos de terra sobre as estradas do país - isolando dezenas de localidades -, danificaram pelo menos 20 pontes, elevaram o nível de água dos rios e causaram enchentes e prejuízos ainda não calculados em casas e plantações.

O Insivumeh previu que as chuvas continuariam em todo o país durante as próximas 24 horas.

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