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O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Miliband, declarou que a ideia de uma "guerra ao terror" foi "enganosa e errada", numa crítica aberta a um tema-chave da política externa do presidente dos EUA, George W. Bush.

Num artigo publicado na edição desta quinta-feira do jornal britânico The Guardian, Miliband disse que a expressão "guerra ao terror" transmitiu a ideia de um inimigo unificado, personificado por Osama bin Laden e pela Al-Qaeda, e também encorajou uma resposta basicamente militar a problemas cuja solução os principais generais admitiam que o Ocidente não poderia encontrar.

"A realidade é que as motivações e identidades dos grupos terroristas são díspares", escreveu Miliband, que está na Índia. "Quanto mais colocamos juntos os grupos terroristas e traçamos as linhas de batalha como uma simples luta binária entre moderados e extremistas, ou bem e mal, mais fazemos o jogo dos que querem unificar grupos que pouco têm em comum", acrescentou.

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