Mogadíscio O principal líder muçulmano na Somália, Sheikh Nur Barud, declarou ontem "guerra contra os infiéis", em alusão aos chefes de guerra apoiados pelos Estados Unidos. Grupos muçulmanos e chefes de guerra se enfrentam desde fevereiro. Em quatro meses, 347 pessoas morreram e 1,5 mil ficaram feridas.
A disputa por domínio seguiram ontem nas imediações de Jowhar (centro), o último feudo da Aliança para a Restauração da Paz e contra o Terrorismo (ARPCT). "Se constatarmos movimentos entre as milícias islâmicas, atacaremos", afirmou um comandante da ARPCT, Jendayi Dheere, que conta com ajuda financeira norte-americana.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, se diz "preocupado" com o conflito e sugere que os islâmicos dão apoio à rede terrorista Al Qaeda. A Somália é um país dividido. Cerca de 10 milhões de somalis integram clãs e subclãs, que se enfrentam regularmente. Os chefes de guerra reinavam na capital, Mogadíscio, desde o início dos anos 80. Perderam poder a partir de 2004 e agora tentam se refazer.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião