As forças lideradas pelos EUA, os insurgentes e os criminosos comuns já mataram quase 25 mil civis, policiais e recrutas do Exército desde o começo da guerra no Iraque, em março de 2003, segundo levantamento de um grupo anglo-americano chamado Iraq Body Count.
Quase metade das mortes ocorreu em Bagdá, onde vivem 20% dos 25 milhões de iraquianos, de acordo com relatos da imprensa compilados pela entidade.
O segundo maior saldo de mortos foi registrado em Falluja, onde houve grande atividade de insurgentes. Ali, um em cada 137 habitantes morreu de forma violenta. Ao todo, quase 37% foram mortos pelas forças dos EUA ou por seus aliados.
Para o Iraque Body Count, o levantamento "oferece um olhar único sobre as conseqüências humanas da invasão americana do Iraque". "Os líderes que comprometem tropas para guerras de intervenção têm cada vez menos pretextos para não pesarem seriamente os custos humanos", disse o grupo em um dossiê de 28 páginas.
Os números incluem apenas civis, policiais e recrutas das Forças Armadas locais. Não estão computados militares da ativa e militantes, para os quais, segundo a entidade, "não há contabilidade confiável, seja oficial ou extra-oficial".
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