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Sandra Patrícia Velásquez, capturada em novembro em um acampamento das Forças Armadas da Colômbia (FARC), foi condenada neste sábado (28) a cinquenta anos de prisão pela execução de quatro reféns.

A condenação foi proferida pelo juiz penal da cidade de Florência, capital do Departamento (província) de Caquetá (sul), em uma audiência pública assistida pelos familiares dos quatro reféns assassinados no dia 26 de novembro de 2011.

Sandra, chamada na guerrilha de Rosalba, foi condenada pelos delitos de sequestro extorsivo agravado, homicídio de pessoa protegida e revolta. Na Colômbia, a pena máxima que pode ser imposta é de 60 anos.

A guerrilheira foi a única capturada no acampamento das FARC, localizado em uma selva do Caquetá, onde eram mantidos como reféns cinco policiais e militares.

Os guerrilheiros haviam acabado de executar quatro reféns quando perceberam a proximidade do Exército, que encontrou os cadáveres ao entrar no acampamento. Os demais guerrilheiros conseguiram escapar.

O quinto refém foi resgatado posteriormente pelo Exército.

Segundo a guerrilheira, ela não participou da execução dos reféns, mas a ordem já estava dada.

As FARC, com 47 anos de sangrenta luta armada contra o Estado, mantém como reféns ao menos onze pessoas que estão no cativeiro há 12 ou 13 anos.

No dia 27 de dezembro o grupo guerrilheiro anunciou que irá libertar, "como um ato de paz", seis deles, mas não precisou uma data.

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