Bogotá (EFE) O ex-presidente equatoriano Lucio Gutiérrez, que enfrenta uma ordem de prisão emitida em Quito pela Suprema Corte, disse ontem que voltará ao Equador "aconteça o que acontecer". É uma "decisão inquebrantável" e "vou concretizá-la nos próximos dias", afirmou Gutiérrez em Tumbes, na fronteira norte do Peru com Equador. "Vou voltar a dar a cara (porque) foram ditas muitas infâmias, muitas mentiras, calúnias contra meu governo", disse.
O ex-presidente afirmou que entrará em seu país "com as mãos totalmente limpas, olhando para cima". Segundo Gutiérrez, a ordem de prisão preventiva emitida contra ele na sexta-feira pela Suprema Corte do Equador, acusando-o de atentar contra a segurança nacional, é uma medida "de cunho político" pressionada pelo atual governo.
Gutiérrez confirmou que no sábado entrou na parte sul do Equador, mas voltou ao Peru após ter sido informado pela polícia de que havia uma ordem de prisão. O ex-presidente pediu aos organismos internacionais e à Organização dos Estados Americanos (OEA) que "estejam atentos", tanto sobre o que acontecer com ele como sobre a "antidemocaracia" que se pratica no Equador.
-
Populismo eleitoral coloca Lula em contradição com política econômica do governo
-
Congresso mantém veto de Bolsonaro à criação de crime de fake news eleitoral
-
Anistia do 8 de janeiro: quais são as estratégias dos parlamentares da oposição
-
Invasão chinesa: nova marca anuncia produção e venda de carros elétricos no Brasil