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Londres, a capital britânica: violação expôs cópias de referência dos registros eleitorais, que são utilizadas pela comissão para pesquisa e para verificar a legalidade de doações políticas
Londres, a capital britânica: violação expôs cópias de referência dos registros eleitorais, que são utilizadas pela comissão para pesquisa e para verificar a legalidade de doações políticas| Foto: Bigstock

A Comissão Eleitoral do Reino Unido informou nesta terça-feira (8) que hackers podem ter tido acesso a informações sigilosas sobre milhões de eleitores britânicos após uma violação nos registros eleitorais do país. A descoberta ocorreu quase um ano atrás, e o órgão fiscalizador eleitoral pediu desculpas pela falha de segurança.

A violação em questão expôs cópias de referência dos registros eleitorais, que são utilizadas pela comissão para pesquisa e para verificar a legalidade de doações políticas. Cada cadastro contém informações de aproximadamente 40 milhões de cidadãos britânicos.

Embora a comissão esteja ciente da extensão dos sistemas que foram acessados pelos hackers, ainda não se sabe quais arquivos foram verdadeiramente comprometidos.

Shaun McNally, o executivo-chefe da comissão, destacou que o sistema democrático do Reino Unido é em grande parte baseado em documentos físicos e contagem em papel, o que segundo ele, dificultaria um ataque cibernético para influenciar futuros processos eleitorais.

A violação dos registros eleitorais foi imediatamente reportada ao Information Commissioner's Office (ICO), departamento responsável pela proteção de dados no Reino Unido, três dias após a sua descoberta em outubro do ano passado.

Segundo o órgão fiscalizador, o motivo para não divulgar o ataque ao público de imediato foi a necessidade de interromper o acesso dos hackers, avaliar a extensão completa da violação e colaborar com o ICO e o National Cyber ​​Security Center, órgão responsável pela segurança cibernética do país, para aprimorar a segurança dos sistemas.

Além das informações dos eleitores, os hackers também obtiveram acesso ao sistema de e-mails da comissão. Apesar de melhorias na segurança da tecnologia da informação da comissão desde o ataque, ainda não se sabe quais dados exatamente foram acessados pelos invasores.

O Information Commissioner's Office afirmou que continua a investigar a violação, a fim de determinar a extensão do comprometimento e identificar as medidas necessárias para prevenir futuros ataques.

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