Cobertura do Haiti
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Dez missionários norte-americanos presos no Haiti foram indiciados nesta quinta-feira por sequestro infantil e formação de quadrilha, depois de tentarem supostamente retirar do país 33 crianças sobreviventes do terremoto de janeiro.
O subprocurador Jean Ferge Joseph disse que o caso será agora encaminhado para um juiz de instrução, que "pode libertá-los, mas pode também continuar a detê-los para novos procedimentos."
Os missionários - cinco homens e cinco mulheres, todos ligados a uma igreja batista de Idaho - negam qualquer crime, especialmente de tráfico infantil, e dizem que estavam tentando apenas ajudar crianças que ficaram órfãs no terremoto. Eles foram detidos quando tentavam cruzar a fronteira com a República Dominicana.
O caso pode ser diplomaticamente delicado, num momento em que os EUA lideram a enorme operação humanitária para ajudar centenas de milhares de sobreviventes do terremoto de 12 de janeiro, e enquanto ONGs norte-americanas despejam milhões de dólares em donativos para o Haiti.
As autoridades haitianas dizem que o grupo não tinha autorização para retirar as crianças do país, e aparentemente muitas delas não eram órfãs. A polícia haitiana disse que alguns pais admitiram ter entregado seus filhos aos missionários por acreditarem que as crianças teriam educação e uma vida melhor no exterior.
O governo haitiano endureceu as regras para a adoção de crianças desde o terremoto, por temer que pessoas inescrupulosas tentem se aproveitar da tragédia para se apossar de crianças vulneráveis.
Autoridades dizem que já houve relatos de tráfico de menores e até de órgãos humanos.
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