O grupo militante islâmico Hamas fez ontem um "chamado de reconciliação" com partidários de seu adversário, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Porém, o Hamas insistiu em manter a "resistência" contra Israel. O chamado ocorreu dias após o fim da ofensiva israelense na Faixa de Gaza, encerrada no domingo, que deixou mais de 1.300 palestinos mortos.
A condição de "manter a luta" parece impossibilitar qualquer acordo com Abbas, que busca um acordo de paz com Israel e cuja moderada facção laica, o Fatah, não estava entre os grupos que respaldaram a declaração do Hamas e outras sete facções palestinas radicais sediadas em Damasco.
O primeiro-ministro de Abbas, Salam Fayyad, também pediu uma reconciliação entre os palestinos. Para ele, a alternativa a isso seria uma fissura permanente, que destruiria o sonho dos palestinos de um Estado próprio.
O Hamas expulsou as forças do Fatah de Gaza em junho de 2007. O grupo de Abbas controla a Cisjordânia e negocia com Israel há mais de um ano. Estados Unidos e Israel consideram o Hamas um grupo terrorista.
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