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Um cartaz do primeiro-ministro libanês Saad Hariri decora a parede de um prédio na cidade libanesa de Trípoli | Joseph Eid/AFP
Um cartaz do primeiro-ministro libanês Saad Hariri decora a parede de um prédio na cidade libanesa de Trípoli| Foto: Joseph Eid/AFP

Beirute - O primeiro-ministro interino do Líbano, Saad Hariri, retornou ao país ontem, dois dias depois de a coalizão liderada pelo Hez­­bollah ter derrubado seu governo. Ha­­riri vem tentando angariar apoio internacional nos Estados Uni­­dos, França e Turquia desde que os 11 ministros aliados ao grupo militante xiita renunciaram na quarta-feira.

Hariri se reunia com o presidente Barack Obama na quarta-feira quando seu governo caiu. Seu escritório não divulgou o resultado de suas reuniões no exterior, que também incluíram o presidente da França, Ni­­colas Sarkozy, e o primeiro-mi­­nistro da Turquia, Recep Tayyip Erdo­­gan.

O governo turco deve propor uma conferência internacional para cuidar da crise e aconselhar Hariri a buscar um consenso com o Hezbollah e seus aliados cristãos, disse ontem a rede de televisão privada NTV.

O Hezbollah, que já é a maior força militar do Líbano, tenta expandir seu poder político ao colocar um aliado como primeiro-ministro.

Hezbollah

A ação do Hezbollah tem ligação com a longa disputa a respeito do Tribunal Especial para o Líbano da Organização das Nações Uni­­das (ONU), que poderá indiciar altos integrantes do Hezbollah no processo que in­­vestiga o assassinato de Rafiq Hariri, ex-premiê e pai de Saad, em 2005.

As demissões ministeriais ocorreram depois do fracasso da Arábia Saudita e da Síria em conseguir um acordo entre os dois grupos rivais. Os 11 ministros se retiraram do governo, formado em novembro de 2009.

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