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A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, chegou nesta segunda-feira (29) à Argélia para tratar com o presidente Abdelaziz Bouteflika as relações bilaterais e a crise de Mali, cuja zona norte é controlada por radicais islâmicos desde junho passado.

Fontes da embaixada americana em Argel confirmaram que Hillary chegou esta manhã para realizar uma visita de várias horas na qual não deve convocar uma entrevista coletiva.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores argelino, a visita da chefe da diplomacia americana constitui a segunda parte da "primeira sessão do diálogo estratégico argelino-americano que aconteceu no dia 19 de outubro em Washington e que representou um impulso importante à política entre os dois países".

Além disso, se prevê que durante a estadia de Hillary se avance "na consolidação da associação econômica e de segurança de ambos os países".

No último dia 12, em uma resolução de Conselho de Segurança, a ONU deu um prazo de 45 dias aos países de África Ocidental para expor um plano conciso sobre uma intervenção militar no norte de Mali, vizinho da Argélia.

Argel, fiel a sua política externa, defendeu uma solução negociada para a situação e mostrou unicamente sua disposição, como último recurso, a uma intervenção militar dirigida unicamente contra os grupos terroristas.

O Governo de Mali perdeu o controle sobre o norte do país poucos dias depois do golpe militar do 22 março, que forçou a renúncia do então presidente, Amado Tumani Turé.

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