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A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, chegou ao Paquistão neste domingo (18) esperando reforçar a frágil parceria que as autoridades dos Estados Unidos dizem ser essencial para lidar com o agravamento da guerra no vizinho Afeganistão.

A visita de dois dias de Hillary inclui em sua programação conversas com importantes líderes militares e civis, bem como promessas de ajuda econômica, que, Washington espera, mostrarão a um público cético e descrente que os EUA são um parceiro confiável na luta contra insurgentes talibãs nos dois lados da fronteira do Afeganistão com o Paquistão.

Autoridades norte-americanas não divulgaram detalhes da visita de Clinton antes da sua chegada, devido a fortes temores relativos à segurança, depois que uma onda de ataques suicidas e de militantes sacudiu o Paquistão.

Um dia antes de Clinton chegar, supostos militantes da região tribal, na fronteira com o Afeganistão emboscaram um comboio de veículos que estava sendo escoltado pelas forças de segurança, matando 18 pessoas.

A segurança será reforçada também no Afeganistão, próxima parada de Clinton, onde ela participará de uma conferência internacional na terça-feira, enquanto a guerra liderada pelos EUA, luta contra crescentes questionamentos no Congresso norte-americano.

A conferência visa apoiar o pedido do presidente Hamid Karzai de assumir maior responsabilidade tanto em relação à segurança quanto ao governo do país, antes de julho de 2011, data marcada pelo presidente Barack Obama para o início da retirada das tropas dos EUA do país.

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