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Os EUA e a Espanha disseram que não permitirão que as ameaças de retaliação de Muamar Kadafi contra a Europa detenham a missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de proteger os civis da Líbia e forçar o ditador a deixar o poder. "Em vez de fazer ameaças, Kadafi deveria colocar o bem-estar e o interesse de seu povo em primeiro lugar", disse a secretária de Estado dos EUA, Hillary Rodham Clinton. "Ele deve renunciar."

Falando na Espanha na última parte de sua visita a três países da Europa, Hillary criticou as ameaças feitas por Kadafi na sexta-feira. O dirigente líbio prometeu ataques a civis na Europa, a menos que a Otan pare os bombardeios aéreos contra seu regime. Durante uma grande manifestação em favor do governo em Tripoli, Kadafi disse que "residências, escritórios e famílias" da Europa se tornarão alvos militares legítimos. Não ficou claro como Kadafi pretende cumprir suas ameaças. Ele fez seu discurso por telefone a partir de um local ignorado.

Hillary, ao lado da ministra das Relações Exteriores da Espanha, Trinidad Jimenez, disse que Kadafi precisa parar com suas operações militares. Ela insistiu em que a missão da Otan para proteger civis está correndo dentro do previsto e que a pressão para que Kadafi deixe o poder aumenta. "Os rebeldes estão ganhando força", disse Hillary.

Jimenez disse que as ameaças de Kadafi não mudam a determinação da Espanha. "Vamos continuar aplicando a mesma pressão militar e política para proteger os cidadãos líbios da ameaça e do uso da violência militar do coronel Kadafi", afirmou. As informações são da Associated Press.

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