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Hillary pode assumir o cargo de secretária de Estado a partir de 20 de janeiro | Ana Martinez / Reuters
Hillary pode assumir o cargo de secretária de Estado a partir de 20 de janeiro| Foto: Ana Martinez / Reuters

Cargo para Hillary no governo Obama depende de Bill Clinton

A indicação de Hillary Clinton para o cargo de secretária de Estado no governo de Barack Obama ainda depende de uma análise sobre as atividades empresariais do marido dela, o ex-presidente Bill Clinton.

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A senadora Hillary Clinton planeja aceitar a oferta do presidente eleito dos EUA, Barack Obama, para ser sua secretária de Estado, afirma nesta terça-feira (18) o jornal britânico "Guardian". Segundo a reportagem, a ex-adversária de Obama nas primárias eleitorais estaria em dúvida apenas entre seguir a incerta carreira da chancelaria ou se dedicar no Senado a uma futura candidatura à Presidência. O presidente eleito teria convidado Hillary para o cargo na quinta-feira passada, durante encontro em Washington, mas o envolvimento de seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, com líderes internacionais por meio de sua fundação pode representar um obstáculo para a escolha da senadora.

A equipe de transição de Obama não confirmou o convite a Hillary, mas admitiu nesta segunda-feira (17) que está investigando as finanças da Fundação Bill Clinton. O objetivo seria detectar possíveis conflitos de interesse entre as relações do ex-presidente no meio internacional e a escolha de sua mulher para a Secretaria de Estado americana. Segundo o "Guardian", porém, democratas acreditam que a análise não trará problemas para a senadora, que no Congresso se especializou em assuntos ligados a relações exteriores e defesa.

O jornal lembra que embora Hillary tenha apoiado o início da guerra contra o Iraque, ela e Obama concordam em muitos temas, como o retorno das tropas americanas. A escolha da senadora seria ainda mais um passo na direção de um governo amplo, com participação de ex-adversários. Na segunda-feira, o presidente eleito recebeu em Chicago seu rival nas eleições de 4 de novembro, John McCain. Juntos, eles prometeram união por uma "nova era de reformas".

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