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Um político de Haarlemmermeer, nos arredores de Amsterdã, está pressionando a prefeitura do município para processar o arquiteto espanhol Santiago Calatrava, que construiu três pontes na cidade. Elas enferrujaram em 2004, o ano de sua inauguração, e custaram 50 milhões de euros, cerca de R$ 159 milhões.

Segundo Henk Kuipers, que enviou uma carta ao prefeito de Haarlemmermeer cobrando uma atitude, uma ação judicial contra Calatrava seria agora a única via para solucionar o caso, já que tentara acionar sem sucesso as empresas responsáveis pela construção das pontes.

Como costuma ocorrer em obras de Calatrava, o orçamento inicial também foi subestimado. Durante as obras, o custo das pontes foi de 16 milhões de euros para 50 milhões. As empreiteiras envolvidas argumentaram que era muito complexo transformar o desenho do arquiteto em realidade.

Esse é a terceira controvérsia recente envolvendo obras de Calatrava, que desenhou a Cidade das Artes e das Ciências, em Valência, na Espanha, e está agora construindo o Museu do Amanhã, no Rio, projeto orçado em R$ 130 milhões.

O arquiteto é alvo de um processo em Valência, que o acusa de danos ao erário, e também em Veneza, onde outra de suas pontes apresentou problemas. A prefeitura da cidade italiana quer 3,8 milhões de euros, ou R$ 12 milhões, em reparações.

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