O líder na corrida presidencial francesa, o socialista François Hollande, afirmou neste sábado (28) que espera uma onda de demissões após as eleições do próximo fim de semana, mas prometeu que seu governo não ficará estático diante das companhias que dispensarem funcionários.
Hollande, de 57 anos, está perto de vencer o segundo turno, no dia 6 de maio, contra o presidente Nicolas Sarkozy, muito pelo fato de o líder conservador não ter cumprido a sua promessa de diminuir o desemprego na segunda maior economia da zona do euro.
Sarkozy, que pode se tornar o primeiro presidente a não conseguir se reeleger em mais de 30 anos, recebeu uma má notícia na quinta-feira, quando a taxa de desemprego atingiu seu ponto mais alto desde setembro de 1999. O desemprego na França não é menor de 7 por cento há 30 anos.
Hollande afirmou que os sindicatos já estão alertando que as empresas estão preparando rodadas de demissões após a campanha presidencial, durante a qual Sarkozy fez tudo o que foi possível para evitar grandes fechamentos de vagas na indústria.
Mas Hollande alertou os líderes empresariais, dizendo que não vai ficar parado se trabalhadores foram dispensados.
"Precisamos dizer a todas essas empresas que não aceitaremos isso sem reagirmos", afirmou.
- Strauss-Kahn acusa Sarkozy por ruína política
- Limite à imigração se justifica em época de crise, diz Hollande
- The Economist considera Hollande "perigoso" para a Europa
-
Censura no Brasil pode resultar no impeachment de Alexandre de Moraes?
-
Apoio de Musk consolida estratégia da oposição para atrair atenção internacional contra abusos do STF
-
Por que casos de censura do Brasil entraram no radar da política dos EUA
-
Recurso contra Moro vira embate entre Bolsonaro e Valdemar; ouça o podcast