Homem que fez reféns no Discovery Channel está morto, diz TV

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A polícia atirou no homem armado que mantinha três reféns na sede do canal Discovery Channel, perto de Washington, disse a polícia na quarta-feira. Segundo a rede de televisão NBC, ele está morto.

Os reféns estão salvos, segundo a polícia, que acreditava que o homem, um asiático, podia ter explosivos amarrados ao corpo.

Segundo Tom Manger, chefe de polícia do condado de Montgomery, no Estado de Maryland, o homem entrou no prédio com o que pareciam ser tubos metálicos presos ao corpo e sacou uma arma. Não está confirmado se houve disparos dentro do edifício ou se há feridos, disse Manger.

"O homem disse a todos para ficarem parados, e permaneceu na área do primeiro andar", afirmou.

Uma fonte judicial disse acreditar que o suspeito é James Lee. Um homem de mesmo nome, de San Diego, foi preso em fevereiro de 2008 após jogar dinheiro para o alto em um protesto do lado de fora do prédio do Discovery, de acordo com uma reportagem do jornal Montgomery County Gazette daquele ano.

A área em torno do prédio foi isolada e equipes da Swat, a polícia especializada, foram acionadas. O prédio foi esvaziado e crianças foram retiradas de uma creche.

A polícia monitorou o suspeito pelo circuito interno de segurança, e as ruas do normalmente movimentado subúrbio foram fechadas para o tráfego.

Exigência ambiental

Funcionários do Discovery postaram atualizações sobre a situação no Twitter, incluindo o link de um site, savetheplanetprotest.com/, no qual foram feitas exigências ao Discovery sobre a cobertura de questões ambientais.Não foi confirmado se estas demandas foram feitas pelo homem dentro do prédio.

A Discovery Communications disse que tem mais de 1,5 bilhão de assinantes em mais de 180 países com seus canais Discovery Channel, TLC, Animal Planet, Science Channel e Planet Green.

Entre as demandas feitas pelo savetheplanetprotest.com ao Discovery estão pedidos pelo fim de programas que "promovam a guerra" e que "encorajam o nascimento de mais crianças humanas parasitas".