Homens armados usando máscaras sequestraram um britânico e um trabalhador somali da organização não-governamental (ONG) Save the Children de um complexo no oeste da Somália, disse hoje Moalim Bashir, testemunha do episódio. Um funcionário somali que trabalha para tentar resolver o sequestro afirma que o empregado somali da ONG Save the Children foi libertado e já está com sua família.
Bashir disse que não conhece as pessoas que levaram os dois homens na noite de ontem na cidade de Adado, perto da fronteira com a Etiópia. Segundo ele, o clima é tenso no local, com uma milícia se preparando desfechar um ataque contra Adado, que é controlada por outra milícia.
Várias forças militares operam na região fronteiriça com a Etiópia, inclusive gangues que se dedicam à pirataria e milícias aliadas ao governo somali. A região, contudo, é considerada uma das mais seguras da Somália e algumas agências humanitárias que abandonaram o caótico país consideram o seu retorno.
O sequestro é um crime muito praticado na Somália e normalmente as vítimas são libertadas, após o pagamento do resgate, sem sofrer torturas ou maus-tratos. O governo britânico informou que está investigando os relatos do sequestro.
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