Ponte Carlos, em Praga, na República Tcheca aderiu à Hora do Planeta| Foto: REUTERS/Petr Josek
Hora do Planeta: Burj Khalifa, Dubai
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Portão de Brandemburgo apaga as luzes na Hora do Planeta
Hora do Planeta em shopping de Pequim
Museu ArtScience, em Singapura, também apagou suas luzes na Hora do Planeta

Os Estados Unidos se somaram neste sábado aos 151 países que promovem a Hora do Planeta desde 2007 na luta contra a mudança climática, com um "blecaute" de uma hora na sede das Nações Unidas e no icônico edifício Empire State Building, entre outros eventos em todo o país.

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A sede das Nações Unidas e o Empire State Building apagarão suas luzes nesta noite às 20h30 locais. O outro grande monumento de Nova York, a Estátua da Liberdade, não poderá fazer o mesmo, já que está fechada desde o furacão "Sandy" de 29 de outubro de 2012.

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Nos Estados Unidos, a rede hoteleira Ritz-Carlton disse na sexta-feira em comunicado que seus hotéis, centros de recriação, clubes e residências no mundo todo participarão da Hora do Planeta "apagando as luzes não essenciais em áreas estratégicas de cada propriedade".

A lista de participantes de costa a costa inclui pouco mais de 80 cidades, entre elas Miami (Flórida), San Francisco (Califórnia), Phoenix (Arizona), Atlanta (Geórgia) e Filadélfia (Pensilvânia).

Também inclui universidades, grandes corporações e lojas do varejo, a Liga Nacional de Hóquei, vários cassinos em Las Vegas e outros centros turísticos, segundo indicou em sua página a organizadora do evento, World Wildlife Fund (WWF, em inglês).

Hora do Planeta

A Hora do Planeta acontece no último sábado de março de cada ano desde 2007 com o objetivo de mobilizar o povo para que tome medidas para preservar energia e combater a mudança climática.

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Milhões de pessoas em 7 mil cidades em 152 países se somam a várias atividades locais para apagar as luzes não essenciais durante uma hora - a partir das 20h30 -, como parte de um esforço global para proteger o meio ambiente.

Alguns grupos conservadores, no entanto, como o "Tea Party Nation" tacharam o evento mundial como uma "idiotice" criada por grupos progressistas e que, segundo sua opinião, faz pouco para reduzir a emissão de gases tóxicos.

O custo de acender velas para iluminar as casas durante o "blecaute" da Hora do Planeta "na realidade é maior do que se deixassem as luzes acesas. A quantidade de gases do efeito estufa que as usinas de energia elétrica emitem é maior durante o pico de corrente que ocorre quando as pessoas acendem as luzes", disse em seu blog Judson Philipps, ativista da "Tea Party Nation".

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