O porta-voz militar houthi, Yahya Sarea| Foto: Reprodução/EFE
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A milícia houthi do Iêmen reivindicou nesta segunda-feira (22) o ataque com mísseis realizado contra um navio cargueiro militar dos Estados Unidos no Golfo de Áden, o quarto navio americano atacado na última semana, em meio ao aumento das tensões entre Washington e o grupo agora classificado como terrorista no Mar Vermelho.

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“As forças navais das Forças Armadas do Iêmen [houthis] realizaram uma ‘operação militar’ contra um navio de carga militar americano [Ocean Jazz] no Golfo de Áden, usando mísseis navais apropriados”, disse o porta-voz militar dos houthis, Yahya Sarea, em sua conta na rede social X (antigo Twitter).

Esta operação militar realizada pela milícia dos houthis faz parte do que dizem ser “represálias” contra “qualquer agressão americana ou britânica contra o Iêmen”. Eles afirmam que a única maneira de lidar com essas ações é “atacando todas as fontes de ameaça nos mares Vermelho e Árabe”.

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“As represálias aos ataques americanos e britânicos são inevitáveis e qualquer nova agressão não ficará impune”, acrescentou o porta-voz militar dos houthis.

No mesmo comunicado, ele acrescentou que a milícia persiste com suas operações militares para “impor um bloqueio à navegação israelense nos mares Vermelho e Árabe até que um cessar-fogo seja alcançado em Gaza e o cerco seja levantado” no enclave palestino.

Da mesma forma, observou que continuam adotando todas as medidas defensivas e ofensivas dentro do “direito de defender” o Iêmen e em linha com a posição iemenita de apoio à Palestina.

Na última semana, a milícia que controla uma grande parte do Iêmen atacou três outros navios dos EUA na mesma área, como parte de suas operações de “resistência contra a guerra de Israel” na Faixa de Gaza. (Com Agência EFE)

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