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O Iêmen frustrou um plano de uma célula ligada à al Qaeda para realizar ataques dentro da capital, Sanaa, e apreendeu 40 cintos cheios de explosivos, disse o prefeito da cidade nesta quarta-feira (8), destacando os riscos representados pela militância islâmica no empobrecido Estado árabe.

O Ministério da Defesa informou que sete militantes também haviam sido detidos na cidade de Jaar, ao sul, onde um homem-bomba matou 45 combatentes tribais no início desta semana e deixou ameaças de novos ataques em uma escala maior.

O Iêmen declarou vitória em junho sobre os militantes islâmicos que se autodenominam Ansar al-Sharia (Partidários da Lei Islâmica), após uma campanha militar apoiada pelos EUA, durante a qual combatentes islâmicos foram expulsos de seus redutos na província de Abyan, ao sul do país.

Mas os militantes têm mostrado que continuam a representar uma séria ameaça, apesar de perderem o controle sobre várias cidades que haviam tomado, no período em que o ex-presidente Ali Abdullah Saleh estava lutava contra os protestos que acabaram por levando à sua saída do poder.

"Um grupo de membros da célula foi detido e os restantes estão sendo perseguidos", disse o prefeito de Sanaa, Abdul Qader Hilal, à Reuters.

Os sete homens presos separadamente em Jaar incluiam um cidadão somali e um líder militante conhecido como Abu Musaab que era responsável pelas finanças da Al Qaeda em Abyan, informou o Ministério da Defesa em seu site.

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