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Buenos Aires – Bispos da Argentina e do Uruguai declararam ontem estarem dispostos a mediar o conflito entre os dois países pela construção de duas fábricas de celulose no território uruguaio, em resposta a uma sugestão do presidente Néstor Kirchner. Além da disputa por investimentos, pesa no conflito a acusação de que as indústrias vão poluir o Rio Uruguai, na divisa.

Em declarações para o jornal Clarín, de Buenos Aires, o presidente argentino afirmou que ficaria muito feliz se as igrejas dos dois países empreendessem a busca de uma negociação e uma saída ao conflito que os dois governos vivem. O bispo do departamento uruguaio de Mercedes, Carlos Collazi, respondeu imediatamente que sua diocese está disponível para ser mediadora de seu país. Na Argentina, o bispo da cidade Gualeguaychú, Jorge Lozano, admitiu que tem mantido conversas bispos uruguaios.

Em Gualeguaychú, 323 quilômetros a noroeste de Buenos Aires, pontes internacionais estão bloqueadas. Os manifestantes (ambientalistas) decidirão hoje se mantêm ou não o bloqueio na ponte com Fray Bentos. Os vizinhos de Colón, no entanto, ainda continuam bloqueando a ponte com Paysandú.

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