O número de imigrantes que cruzaram o mar Mediterrâneo para o sul da Europa foi 83% maior no primeiro semestre de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, segundo a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU).

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As rotas tomadas pelos refugiados e imigrantes também mudou, com a Grécia e a Itália se tornando o principal ponto de chegada.

Os dados mostram que cerca de 137 mil pessoas chegaram a Grécia, Itália, Malta e Espanha entre janeiro e junho — no primeiro semestre de 2014 foram 75 mil refugiados. A ONU observou ainda que este número pode aumentar no segundo semestre, especialmente durante o verão.

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O maior grupo de refugiados veio da Síria: 43,9 mil. Eritreus representaram 12% dos recém-chegados e afegãos, 11%.

Mortes no mar

Segundo o relatório da ONU, o número de mortos durante a travessia arriscada totalizou 1.867, contra 588 no ano anterior. Depois de 1.308 pessoas terem morrido em abril, houve queda acentuada no número de mortes, para 68 em maio e 12 em junho.

Países da UE discutem sobre como abrigar os refugiados. “A Europa tem uma responsabilidade clara para ajudar aqueles que procuram proteção contra a guerra e perseguição”, afirmou ontem o chefe da agência de refugiados da ONU, Antonio Guterres.

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