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Cerca de 600 pessoas que estavam alojadas num centro de imigração na ilha siciliana de Lampedusa, na Itália, romperam os portões da unidade e marcharam rumo ao centro da ilha para protestar contra o tratamento que estão recebendo no local. Cerca de 2 mil pessoas se amontoam na unidade, construída para abrigar 850.

Nesta semana, a agência de refugiados da ONU criticou a Itália pelas condições do local, afirmando que muitas pessoas estavam dormindo do lado de fora do prédio, sob lonas de plástico, e pediu que o governo resolvesse essa "difícil questão humanitária".

Na marcha, os imigrantes juntaram-se a um protesto feito por residentes contra os planos do governo de construir mais uma unidade de imigração na ilha. Os moradores não querem que a imagem do local seja associada somente à imigração e afirmam que a ilha deve exercer seu papel de destino turístico. O governo italiano afirma que o novo centro vai acelerar o processo de identificação e a possível deportação dos imigrantes.

Embora os imigrantes tenham forçado a abertura dos portões, o ministério do Interior disse em comunicado que eles são livres para sair e por isso a polícia não interveio. O ministério disse que eles voltaram à unidade depois de algumas horas.

Milhares de imigrantes ilegais chegam à Itália todo ano em barcos improvisados, muitos dos quais atracam em Lampedusa, uma pequena ilha mais próxima do norte da África do que do continente europeu. As informações são da Associated Press.

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