A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) reprovou nesta segunda-feira a ação judicial que o presidente equatoriano, Rafael Correa, apresentou contra o diretor do jornal La Hora de Quito. O presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa da SIP, Gonzalo Marroquín, disse que a ação por injúria movida contra o editor do jornal La Hora, Francisco Vivanco, é "uma medida torpe da parte do do presidente equatoriano. Marroquín afirmou também que a atitude de Correa é antiquada na democracia moderna, além de representar um retrocesso para a América Latina.
Correa acionou Vivanco por um editorial em que o jornalista o acusa de "governar com tumultos, paus e pedras" e também de ser a raiz do confronto entre os deputados opositores destituídos e seus simpatizantes em março. Se for considerado culpado, Vivanco pode ser condenado a um período entre seis meses e dois anos de prisão.
Marroquín protestou contra as declarações do diretor jurídico da Casa de Governo, Alexis Mera, que havia afirmado que o governo agiria dessa forma contra quem publicasse informações "falsas ou caluniosas". Para o representante da SIP, trata-se de "uma ameaça contra todos os meios de comunicação". Na semana passada, a SIP já havia se pronunciado contra a atitude de Correa, mas o governo respondeu, dizendo que a organização não representava jornalistas, mas donos de jornais.
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