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Um investigador faz fotos perto de um mercado onde 15 pessoas morreram em um incêndio em Moscou | REUTERS/Stringer
Um investigador faz fotos perto de um mercado onde 15 pessoas morreram em um incêndio em Moscou| Foto: REUTERS/Stringer

Um incêndio que atingiu o armazém de um mercado nos arredores de Moscou matou nesta terça-feira 17 estrangeiros de ex-repúblicas soviéticas, afirmaram autoridades de emergência e a mídia russa.

A maioria das vítimas era do Tadjiquistão e outras podem ter vindo de outros Estados da Ásia Central, segundo a mídia, depois de um acidente na madrugada que destacou as condições perigosas de trabalho às quais muitos imigrantes são submetidos na Rússia.

Aparentemente os imigrantes viviam em quartos improvisados nos fundos de um prédio de dois andares usado como depósito de metal num mercado de material de construção.

"O espaço não foi feito para pessoas viverem", disse o vice-chefe do Departamento de Situações de Emergência, Sergei Gorbunov, segundo a agência de notícias estatal RIA, no distrito sudoeste de Moscou.

Autoridades abriram uma investigação criminal por suspeita de negligência fatal das regras de segurança contra incêndio.

"Por que as pessoas estavam vivendo lá e qual relação elas tinham com o mercado serão estabelecidos pela investigação", acrescentou.

Foi o incêndio mais fatal em Moscou desde que um hospital para tratamento de dependentes de droga foi atingido pelo fogo em dezembro de 2006, matando 46 pacientes, informou a Interfax.

Milhões de imigrantes de ex-repúblicas soviéticas mais pobres, como Tadjiquistão, Uzbequistão, Quirguistão e Moldávia, trabalham em construções ou fazem trabalhos braçais na Rússia.

Muitos deles estão ilegalmente no país, trabalham em Moscou ou nos arredores da capital russa e moram em espaços apertados alugados por seus empregadores.

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