Atenas O primeiro-ministro grego, o conservador Costas Caramanlis, disse ontem que os incêndios, que atingem o país há onze dias e já mataram 65 pessoas, podem ter sido criminosos, e afirmou ser "evidente" a aplicação de medidas para evitar a especulação com o solo queimado.
A duas semanas das eleições antecipadas de 16 de setembro e com grande parte do Peloponeso e a ilha de Eubea queimados, Caramanlis deu sua opinião sobre a maior tragédia ocorrida no país nos últimos 80 anos em entrevista ao jornal Kazimerini.
"Tenho certeza de que os gregos têm suas dúvidas. Tantos incêndios, ao mesmo tempo e em tantos lugares diferentes, não pode ser uma coincidência", disse Caramanlis.
No sábado, o primeiro-ministro sobrevoou, acompanhado pelo presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, as áreas queimadas no Peloponeso e ontem visitou por terra a ilha de Eubea.
Com os últimos números, sobe para quase 200 milhões de dólares o valor total das indenizações aos pouco mais de 40 mil desabrigados, nos últimos quatro dias. Além disso, na sexta-feira o Governo se comprometeu a construir ou reconstruir as casas destruídas pelo fogo.
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