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Guerrilheiros iraquianos lançaram nesta quarta-feira um sofisticado e bem-coordenado ataque contra postos de controle em Bagdá, em uma ação que matou 14 pessoas e deixou outras 59 feridas, informou a polícia local. Os conflitos duraram cerca de 90 minutos.

De 30 a 40 insurgentes em carros civis lançaram duas granadas a propulsão por foguete contra patrulhas policiais nos postos. Em outros pontos, os rebeldes armados com fuzis, metralhadoras, granadas de mão realizaram ataques semelhantes contra a polícia. Entretanto, dos 14 mortos nos ataques, nove eram civis - os demais eram três policiais e um membro da milícia. Dois outros rebeldes foram feridos e presos.

Um dos insurgentes detidos é originário de Amriya, onde o movimento guerrilheiro tem grande apoio, e outro, da Rua Haifa, local em que o sentimento anti-EUA é bastante popular.

Após os combates, a polícia realizou uma operação de buscas em residências próximas das áreas dos ataques.

Em outro episódio de violência nesta quarta-feira em Bagdá, guerreiros leais ao clérigo radical xiita Moqtada al-Sadr atacaram os escritórios de um grupo xiita rival em três áreas da capital, informou a polícia. Os choques aconteceram depois que membros do movimento Badr atacaram os xiitas liderados por Sadr na cidade sagrada de Najaf, ao sul de Bagdá, matando oito pessoas.

Em retaliação, seguidores de Sadr, conhecidos como Exército Mehdi, invadiram bases do movimento Badr, aliado do principal partido no governo liderado por xiitas, em Sadr City e dois outros distritos predominantemente xiitas da capital iraquiana.

Hadi al-Amery, chefe do movimento Badr, negou qualquer envolvimento no que chamou de "agressão criminosa" contra Sadr visando a ruptura da unidade xiita.

O primeiro-ministro do Iraque, Ibrahim Jaafari, apelou por calma em um discurso transmitido em cadeia de TV e condenou o ataque em Najaf.

"A paz deve reinar. Esta linguagem da violência não pode ser permitida no novo Iraque", disse o premier, exibindo um não-costumeiro estilo veemente e forte.

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