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Os premiês do Canadá e da Índia, Justin Trudeau e Narendra Modi, durante a cúpula do G20, no início do mês, em Nova Délhi
Os premiês do Canadá e da Índia, Justin Trudeau e Narendra Modi, durante a cúpula do G20, no início do mês, em Nova Délhi| Foto: EFE/EPA/MEA

O ministro da diplomacia indiana, Subrahmanyam Jaishankar, afirmou durante evento nos EUA nesta terça-feira (26) que seu país "está aberto" a investigar a morte do líder separatista do grupo etnorreligioso sique, Hardeep Singh Nijjar, assassinado no Canadá, em junho, com a condição do governo canadense fornecer detalhes "específicos" sobre o crime.

Os dois países iniciaram uma grave crise diplomática depois que o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, acusou a Índia de envolvimento no atentado, na semana passada, e expulsou um diplomata indiano.

Em resposta, o governo indiano considerou a acusação "ridícula" e também expulsou um diplomata de seu território e suspendeu a emissão de novos vistos para canadenses.

Jaishankar disse que a Índia pode investigar o caso, se receber alegações "relevantes" sobre o assassinato. No entanto, o país nega qualquer envolvimento de Nova Delhi na morte do separatista.

“Primeiro, dizemos aos canadenses que as execuções extrajudiciais não são a política do governo da Índia”, disse ele. E continuou, “segundo, insistimos que eles investiguem o caso e, se encontrarem algo específico, se identificarem algo relevante, deixe-nos saber, porque estamos abertos para analisar isso", afirmou o ministro.

Hardeep Singh Nijjar foi assassinado a tiros do lado de fora de um templo em Surrey, na província da Colúmbia Britânica, em 18 de junho.

Ele apoiava a criação de um país independente sique, o Calistão, na região do estado indiano do Punjab, e havia sido classificado como terrorista por Nova Délhi, em 2020.

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